quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

CINE''ECO CONSIDERA «UMA VERGONHA» O SUBSÍDIO ATRIBUÍDO PELO INSTITUTO DO CINEMA E DO AUDIOVISUAL

A organização do Cine'Eco - Festival Internacional de Cinema e Vídeo de Ambiente da Serra da Estrela, que se realiza em Seia há mais de uma década, considera «uma vergonha» o subsídio atribuído pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA) através do Programa de Apoios à Realização de Festivais em Território Nacional de 2007. «Achamos uma injustiça o que o ICA fez ao Cine'Eco, que é não reconhecer o mérito que ele tem, esta é a conclusão que se pode tirar», afirma Mário Jorge Branquinho. «Um festival desta dimensão há 13 anos no Interior do país e continuam a contemplar-se sempre os mesmos, aqueles que exercem todos os lobbys e todas as influências junto do ICA», lamenta aquele elemento da organização do festival», sublinhando que «o argumento que eles utilizam é que este ano há retrocessão de verbas». No entanto, «vemos que até um ou outro festival teve aumento». «Se formos a comparar o nosso festival com outros que estão acima de nós na tabela em termos de financiamento, são muito pobrezinhos.Já os visitei, conheço-os, e aquilo que os diferencia do Cine'Eco é terem gente muito amiga, bem colocada e lobbys influentes. Nós não temos nenhum lobby forte, por isso não é atribuído o que o festival merece», acusa.
O Instituto do Cinema e do Audiovisual, refira-se a propósito, apoia este ano 16 festivais de cinema que se realizam no país com 750 mil euros, 120 mil dos quais para o Fantasporto. No fim da tabela aparece o Cine'Eco e os Caminhos do Cinema Português com 2500 euros cada um.Um valor muito aquém do esperado pela organização. «Não estávamos à espera porque ficámos bem classificados no concurso, nos parâmetros todos, o relatório que nos enviaram referia que estava tudo muito bem. Foi apontada apenas uma pequena fragilidade, que é natural, que nós conhecemos, mas no contexto da avaliação que foi feita, a nossa candidatura estava muito boa», garante. Ao ICA a organização pedia «50 mil euros, que é quanto é atribuído ao Imago, por exemplo». «Isto é brincarem connosco, o esforço que temos andado a fazer é um bocado quase em vão», afirma, adiantando já ter sido apresentada outra candidatura, «no âmbito do turismo». «Estamos a aguardar», conclui.O primeiro balde de água fria veio «em meados de Dezembro», altura em que Mário Jorge Branquinho, o realizador Lauro António, director do Cine'Eco, e uma vereadora da Câmara de Seia, foram chamados a Lisboa para uma reunião no ICA. «Fomos recebidos para nos dizerem que o festival não tinha recebido qualquer apoio, que não tinha sido contemplado, ainda foi mais grave», afirma. «Depois tomámos uma posição de força. O presidente da Empresa Municipal escreve uma carta ao presidente do ICA a lamentar o sucedido, a dizer que não concordávamos e que iríamos até às últimas consequências. Para atenuar a pancada atribuíram 2500 euros a nós e aos Caminhos do Cinema Português, de Coimbra, que também não tinham nada. Isto foi apenas uma forma de dar a volta ao texto», acusa.
Mas nem tudo são más notícias. «O presidente do ICA diz que vai dar mais atenção ao festival, que vem cá no próximo, enfim, vamos aguardar», avança.Questionado sobre a «pequena fragilidade» apontada pelo relatório do ICA, Mário Jorge Branquinho responde tratar-se da «projecção nacional». «Isto é tipo a pescadinha do rabo na boca. Ou seja, nós não temos dinheiro para projectar o festival em grandes campanhas de publicidade como têm outros festivais, e se não temos dinheiro não fazemos a projecção devida, e não fazemos a projecção devida porque não temos dinheiro. Se o ICA, que é a entidade máxima destas coisas, quer que o festival tenha projecção tem que lhe atribuir subsídio, se não o fizer continuamos sempre no mesmo». «O protocolo com a RTP já nos deu essa projecção que faltava, mas que ainda é pouco, precisa de mais», admite aquele responsável, finalizando que «a câmara está praticamente a suportar por inteiro o festival, o que é dramático».
Gabriela Marujo, in Jornal Terras da Beira - Guarda, 24 de Janeiro de 2008

Petição contra a destruição ambiental e económica da Serra da Estrela com a construção dos Túneis

Foi lançada uma PETIÇÃO, contra a destruição ambiental e económica da Serra da Estrela promovida pela construção dos túneis. Quem se revê nesta posição, pode assinar em: http://www.petitiononline.com/1Tuneis/petition.html
Da minha parte, posso dizer que não sou contra os túneis, que encurtem a distância de Seia á Covilhã, num trajecto que se passaria a fazer em 15 minutos, o problema é que esta solução pode demorar 30 ou 40 anos a resolver. Por isso, venha o traçado pela zona de Loriga. Além de que estou convencido de que uma decisão de construir estes túneis será quase idêntica á de construir 10 estádios de futebol pelo país. E o Estado tem verba para isso, nesta conjuntura de crise financeira?!
Seja como for, o que faz mais falta é o IC 37, para ligar Seia a Viseu e por consequência ao Norte e mesmo a Coimbra e Lisboa.
Seja como for o assunto está ao rubro e promete...

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Mediatização da Feira do Queijo

Esta sexta feira, dia 1 de Fevereiro, a partir das 18 horas, o “Portugal em Directo” da RTP vai estar em Seia a partir do CISE. Serão cerca de 25 minutos para falar de Seia, da cidade, do concelho e da Feira do Queijo em particular. A Feira terá ainda direito esta quinta feira de manhã a 10 minutos na Rádio Renascença e na quinta feira á tarde 15 minutos em directo na TSF, para além de muitas reportagens em jornais e outras rádios nacionais, regionais e locais. E mesmo assim é sempre pouco para aquilo que o evento merece.

Loriga no seu melhor

Foto enviada por LSE PT, uma imagem de marca de Loriga, encimada pelo brasão da vila e bandeira de Portugal. Para quem em Seia não sabe o que fazer aos Domingos, a não ser frequentar supermercados ou virar-se para Viseu, pode dar um salto a esta "Suiça Portuguesa".

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Workshop de Cinema Documental

Esta é uma foto do grupo que participou no Workshop de Cinema Documental e que nos foi enviada por Luis Silva, que também participou nesta iniciativa orientada por Jorge Pelicano, este fim de semana no CISE. Tratou-se de uma acção bem sucedida, promovida no âmbito da programação da Casa Municipal da Cultura de Seia. Mais comentários em:

"Sabor Serrano", uma referência gastronómica da Serra da Estrela

Esta é uma foto de Ricardo Alvo e publicada no seu blogue:
Trata-se do Stand do "Sabor Serrano", proprietário do meu irmão, Carlos Branquinho, na última edição da BTL, em Lisboa.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Terras da nossa terra - Paranhos da Beira

Paranhos da Beira é uma freguesia portuguesa do concelho de Seia, com 21,01 km² de área e 1 714 habitantes (2001), situada a sudeste do Mondego a uma altitude de 465 m. Densidade: 81,6 hab/km².
Foi elevada a
vila em 24 de Agosto de 1989, mudando a sua designação de Paranhos para Paranhos da Beira.
A sua origem remonta à época pré-histórica como comprova a Anta de Carvalhal da Louça, entretanto classificada como monumento de interesse nacional. Tem 2,80 de diâmetro e 2m de altura, em forma de tronco pirâmide de base decagonal, constituída por nove esteios quase trapezoidais, inclinados para o centro, à excepção da chave mestra em posição vertical, formando os esteios contíguos uma espécie de cunhas; entrada orientada a E.; os esteios apresentam a totalidade da sua altura à excepção de um esteio a S. Com cerca de metade da altura original; a tampa apresenta insculpida uma cruz grega e uma cruz Lanceolada. Corredor: os esteios encontram-se fragmentados e semi-fragmentados.
A freguesia de Paranhos é composta pelas povoações de Carvalhal da Louça, Vale da Igreja e Chaveiral. Todas têm capelas onde anualmente se realizam festas religiosas.
Como património cultural, Paranhos possui a Igreja Matriz, as capelas de São Marcos, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora das Neves e Santa Eufêmia; o Solar dos Fiqueiredos, a Casa do Visconde, a Ponte Romana e de salientar ainda o Solar de São Julião construído nos finais do século XVII. O Solar de São Julião possui Capela cujo o orago é N.Sª. La Salette, tendo sido classificado de interesse público pelo IPPAR.
Importante referir também as colectividades desta vila, como por exemplo a Associação Desportiva de Paranhos da Beira, a Associação Cultural e Recreativa de Paranhos da Beira ou o Rancho Folclórico de Paranhos da Beira.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Paranhos_da_Beira

sábado, 26 de janeiro de 2008

Mostra do Borrego Serra da Estrela na Feira do Queijo de Seia

A Câmara Municipal de Seia, no âmbito da programação da Feira do Queijo 2008, que se realiza dia 2 de Fevereiro, endereçou um convite a todos os Restaurantes do Concelho para que durante os dias do Carnaval insiram nas suas ementas diárias um prato de Borrego Serra da Estrela.
Com a iniciativa, pretende-se valorizar este produto da região, colocando-o no centro da Mesa Gastronómica do Concelho de Seia.
Os 14 Restaurantes que aderiram á iniciativa são os seguintes:
Restaurante Sra. da Lomba
Pinhanços Telefone: 238 481 030
Restaurante Jardim
Seia Telefone: 238 315 942
Restaurante Mira Neve
Av. dos Imigrantes nº18 – Pinhanços
Telefone: 238 481 064
Restaurante Guarda Rios
Barriosa – Vide Telefone : 238 661 115
guardarios@valdalvoco.com
Restaurante Farol
Largo Dr. Borges Pires - 6270 Seia
Telefone: 238 312 123
Restaurante Mir Alva
Rua do Comércio – SABUGUEIRO
Telefone: 91 459 0837
Restaurante Mota Veiga
Bairro da Seromana – Arrifana - Seia
Telefone: 238 312375
Restaurante Santa Luzia
Av. Dr. Borges Pires nº2 - Pinhanços
Telefone: 238 481 010
Restaurante Regional da Serra
Avenida Combatentes G Guerra 12, SEIA
Telefone: 238 312 717
Restaurante O Nevão
Rua da Barreira - SABUGUEIRO
Telefone: 238 311 432
Restaurante Abrigo da Floresta
Estrada Nacional 231, Cruzamento de Figueiredo
Telefone: 238 976 094
Restaurante Central
Av.1º de Maio,12 D – Seia
Telefone: 238 314 433
Restaurante Quinta do Crestelo
Estrada Seia – São Romão
Telefone: 238 320050
Restaurante Borges
Travessa Funchal 7,1º - SEIA
Telefone: 238 313 010



quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

CERCA DE 20 FILMES DO CINE'ECO NOS AÇORES

Arranca hoje em Angra do Heroísmo e Praia da Vitória a primeira extensão do Cine Eco 2007 – Festival de Cinema e Vídeo de Ambiente, que teve a sua décima terceira edição em Seia, na Serra da Estrela. Trata-se da primeira extensão deste Festival a visitar os Açores, num conjunto de filmes e documentários, sendo que na Terceira serão cerca de 20 filmes exibidos até ao próximo dia 27 de Janeiro.As sessões que vão decorrer simultaneamente no Centro Cultural de Angra e no Auditório do Ramo Grande, durante a tarde e a noite, terão apresentações gratuitas, e pretendem relacionar a cultura cinematográfica com a sensibilização ambiental. É de salientar que as sessões da tarde têm como público-alvo os alunos das escolas secundárias e universidade. Esta iniciativa resulta de uma parceria conjunta da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar com as duas autarquias da Terceira.
Continue a ler em:

http://lauroantonioapresenta.blogspot.com/

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

A ASAE, o Queijo da Serra e os outros produtos de Seia á venda em todo o país

Finalmente alguém começa a por a ASAE na ordem. O debate de hoje na Assembleia da República com a presença de António Nunes; a declaração, irónica, de Cavaco, nos doces conventuais de Arouca; o artigo de Mário Soares no Diário de Notícias e tudo o resto no debate publico, contribuem decisivamente para por travão ao "papão" chamado ASAE.
Que eles façam cumprir a lei, estão no seu direito; o que já não estamos de acordo e quase ninguém está, é pelo excesso de zelo colocado na sua missão. Que se fechem restaurantes sem o mínimo de condições, sim, mas que não se persiga toda uma classe de gente trabalhadora.
A própria Feira do Queijo estava em risco. Ninguém podia trazer o seu queijo, o seu mel ou as suas chouriças ou doces por não cumprirem determinadas complicações burocráticas. Então e o saber-fazer, que se tem propalado tanto?! Os franceses têm dos melhores queijos do mundo feitos de forma artesanal e não consta que haja alguma ASAE francesa a encerrar queijarias.
Por isso, fico contente em saber que cerca de 80 pastores do concelho vão participar na Feira do Queijo de Seia e que cerca de 30 apicultores mostram e vendem o seu mel.
No concelho de Seia, este sector de produtos da gastronomia alimentar tem hoje um peso significativo na economia, a que se junta o requeijão, que é um produto produzido em quantidades cada vez maiores e vendido nas grandes superfícies de todo o país, assim como o pão, os bolos, os queijos, os licores, os enchidos e muito mais.
Só no concelho de Seia há mais de 15 mil cabeças de gado e mais de 100 pastores! E há pastores com meia dúzia de ovelhas e outros com 300 ou 400 cabeças de gado.
Muitos deles produzem queijo e tantos outros vendem o leite para as fábricas, que no concelho são em grande número e de dimensão nacional.
Todavia, os que fazem queijo, devem naturalmente fazê-lo em boas condições de higiene e por isso devem ser sensibilizados para melhorar cada vez mais e não ser constantemente ameaçados. Devem é, isso sim, ser apoiados e acarinhados, já que a sua profissão é já por si bastante exigente e dura!
Quanto aos restaurantes do concelho, também sou de opinião de que há muita qualidade, devendo no entanto apostar-se cada vez mais na melhoria dos serviços prestados e na inovação dos pratos servidos.
Nesta feira do queijo haverá uma Mostra do Borrego, para a qual estão já inscritos 15 Restaurantes e que é uma iniciativa que, apesar da sua simplicidade tem um alcance assinalável, que é o de colocar o borrego desta região serrana no centro da ementa turística local, pelo menos durante os dias do Carnaval.
Assim e aos poucos se vai valorizando o que é nosso. Assim se faz “Seia pela positiva” longe do “papão” da ASAE que estrangula a economia e perto da pedagogia que é necessário fazer, em permanência, pela valorização das nossas potencialidades.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Contra o conservadorismo,… abertura total!

No passado fim de semana, dois artigos de opinião na mesma página do Expresso abordavam duas questões pertinentes nos dias de hoje. Num, Francisco Pinto Balsemão falava na necessidade de se vencer o Conservadorismo e noutro, António José Seguro (lembram-se dele?) escrevia sobre os deveres dos partidos políticos.
Pegando assim ao de leve nos assuntos, apetece ir ao fundo das questões também elas de muita acuidade para nós que nos situamos ao nível do Distrito da Guarda em termos de preocupações de Desenvolvimento Territorial.
É que por aqui, como no país, graça muito o conservadorismo, seja ao nível individual, seja colectivo e tanto vale nos partidos políticos, como nas empresas e demais instituições da sociedade.
Nos partidos, já se sabe, estamos fartos de saber, de dizer, escrever, ler e ouvir: - há necessidade destes se abrirem cada vez mais ao exterior, para junto das pessoas, das suas preocupações e assim promover o debate. Mas o que se verifica é muitas vezes o “fechamento” e o “afunilamento”, relegando para segundo plano o resto. E quanto a alargamentos, os mais caricatos a que se assistem, são as chamadas “chapeladas” que servem para dizer que se abrem os partidos às pessoas, fazendo dezenas e dezenas de militantes, mas isso todos nós sabemos como são e para que servem!? Ou não é?
Isto é na política de forma geral, no Distrito, no país e em muitos países da Europa e não é um exclusivo da nossa terra!
Outra questão essencial e aí sim, podemos dar como exemplo o nosso Distrito, é a quantidade de políticos reformados no activo, constando-se que quase metade dos 14 Presidentes de Câmara se encontram nessa situação, à semelhança de outros responsáveis políticos.
Isto não é crime e por ventura será uma mais valia, aproveitar o conhecimento e a experiência de quem sabe, mas também fica bem a tal abertura efectiva a outras gerações.
Nos outros sectores da sociedade o perigo que espreita é de facto o conservadorismo, aqui alargado á letra de Conformismo e Marasmo, ou seja, “como está, está bem” (obrigado!), “convém não mexer para não estragar”!
E aqui, não é preciso ser especialista para perceber que se ficamos na mesma, significa ficarmos cada vez mais longe dos Distritos que apresentam grandes índices de desenvolvimento, como tantos que conhecemos à volta. E não há nada mais desanimador para quem quer ver dinâmicas novas no fortalecimento dos tecidos sociais, económicos e culturais, do que estes estados de espírito apáticos. Nesse sentido, nunca fez tanta falta como agora o espírito de missão politica assim como a força da presença de novos Agentes de Desenvolvimento, no terreno, próximo das pessoas a fazer-fazer e a fazer-andar!
Mário Jorge Branquinho
"Crónica de Seia" no Jornal Terras da Beira
17/01/2008

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Pavilhão Multiusos para Seia, porque não discutir o assunto?

No âmbito do debate que se deve instalar na nossa comunidade, subordinado ao tema “Seia que Futuro?”, entendo que uma das questões a colocar na ordem do dia será a eventual construção ou não de um Pavilhão Multiusos na cidade.
Eu entendo que faz todo o sentido falar abertamente deste assunto, daí ter também proposto recentemente na sede do partido a que pertenço a abordagem necessária, com a ponderação e bom senso devidos, que uma questão tão importante como esta carece.
Numa altura em que se discutem ideias no âmbito do QREN, um quadro comunitário que valoriza o espírito de parcerias, será oportuno estudar esta possibilidade, procurando eventualmente parceiros certos, e quem sabe criar uma plataforma publico-privada, entrando a Câmara com os terrenos.
O actual recinto da Feira será por ventura o lugar privilegiado para um complexo desta natureza, uma vez que se deve dar um uso correcto e adequado àquele espaço, além de ser necessário trazer mais pessoas e mais dinamismo comercial ao centro da cidade.
Seia é uma terra virada para o Turismo e um Pavilhão Multiusos, pode ser um pólo de desenvolvimento muito importante, uma vez que pode permitir a realização de grandes Congressos, concertos de maior dimensão, Bailes de Gala e ou finalistas, uma grande Festa de Fim-de-ano na Serra da Estrela, feiras sectoriais, a própria Fiagris e outras iniciativas de que a cidade necessita. E não é necessário criar-se uma grande máquina de funcionamento, porque há hoje formar de gestão leve e moderna, para evitar que o empreendimento seja um sorvedouro de dinheiros públicos só para manter.
Julgo que será agora ou nunca para lançar mãos á obra de um complexo tão arrojado mas eventualmente tão necessário á cidade. Façam-se os estudos que tenham que fazer-se, tracem-se os planos devidos, porque como é óbvio não estamos propriamente num concurso de ideias em que se lançam para o ar umas ideias desgarradas e já está!
A par disso, impõe-se procurar quem queira investir num empreendimento destes que contemple estacionamentos, eventualmente lojas e um grande espaço multiusos. E pode não ser uma obra já para amanhã, mas sem ela pode ser mais difícil. E há argumentos para ajudar a cativar investidores – um bom hospital em fase final de construção, boas escolas, Tribunal, o CISE, Museus, um tecido empresarial diversificado, etc. Por outro lado, há um parque hoteleiro razoável, que pode ser ampliado se um empreendimento destes for por diante. Com um pavilhão Multiusos, Seia pode ganhar mais hotéis!
Além disso, uma cidade deve ter em carteira projectos ousados, porque daí podem um dia advir melhorias evidentes para o progresso local, sobretudo quando falamos da última fase de financiamentos comunitários para grandes obras. Depois acabou-se!
Pode aparecer quem defenda que um Pavilhão destes ficaria melhor localizado á entrada de Seia, nas imediações da futura Zona da Feira, mas julgo que aí é atirar para fora da cidade o movimento que faz falta ao Centro.
Ficam as ideias, não passam disso, discuta-se o assunto, que há muita coisa em jogo!

Foto vencedora do Concurso "Arte no Jardim"

Esta foi a foto vencedora do concurso "Arte no Jardim", organizada pela Casa do Castelo em Seia. Tirei-a no Festival de Jardins em Porte de Lima, pelo que o mérito será do autor da "instalação", eu apenas captei o momento.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

"Rio das Flores", romance com história de Miguel Sousa Tavares

Como tinha prometido, aqui estou para falar um pouco de “Rio das Flores”, de Miguel Sousa Tavares.
Trata-se de um “calhamaço” de mais de 600 páginas, mas que se devora bem, com prazer e avidez para ver como é que tudo acaba.
No meio de um enredo de amores, paixões, apego à terra e às suas tradições bem como a vontade de mudar a ordem estabelecida das coisas, ficamos a perceber alguns fenómenos históricos situados entre 1915 e 1945, no Portugal de Salazar, na Espanha de Franco e no Brasil de Jetúlio Vargas e por consequência da turbulência da guerra provocada pela Alemanha Nazi.
Através da saga dos Ribera Flores, proprietários rurais alentejanos, somos transportados para esses anos tumultuosos da primeira metade de um século marcado por ditaduras e confrontos sangrentos, onde o caminho que conduz à liberdade parece demasiado estreito e o preço a pagar demasiado alto. Entre o amor comum à terra que os viu nascer e o apelo pelo novo e desconhecido, entre os amores e desamores de uma vida e o confronto de ideias que os separam, dois irmãos seguem percursos diferentes, cada um deles buscando à sua maneira o lugar da coerência e da felicidade.
Quem parece que não gostou muito do livro foi Vasco Pulido Valente, que em várias páginas do público, descascou a obra de alto a baixo, por supostos erros históricos. Sobre isto há quem diga que são inimigos de estimação e por isso se tratam assim, tão bem!
Por mim gostei e acho interessante um romance que se desenvolve tendo como pano de fundo uma época histórica, para assim aprendermos ou reaprendermos um pouco mais de história.
Agora estou a braços com "O Sétimo Selo" de José Rodrigues dos Santos, um enigma que partilharei convosco no final.

Texto picante

Pediram-me um texto picante. Voltaram a pedir-me picante e insistiram no picante.
Pois bem, adiante, aqui vai o picante.
Um pouquinho de picante, mais picante, mais um pouco de picante, outro bocadinho, e mais um pouco, mais um bocadinho de picante, mais picante, picante, mais ainda de picante, picante daqui, picante dali, mais picante, ainda mais picante, venha mais, picante, bota aí, picante, mais, mais um pouquinho, mais picante, picante, mais ainda de picante, picante daqui, picante dali, mais picante, ainda mais picante, venha mais, picante, picante, mais, mais um pouquinho, picante, picante, setenta vezes picante, mais picante, picante, mais ainda de picante, picante daqui, picante dali, mais picante, ainda mais picante, venha mais, picante, picante assim, picante assado, e mais e mais um pouquinho, picante daqui, picante dali, picante, viva o picante, picante e por aí adiante até ficar,... pecante! Só não percebo como é que o leitor chegou até aqui a ler no meio de tanto picante. Também deve gostar!! Deve ser daqueles que tem um fraquinho por textos picantes.
Nota picante: foi o que se pode arranjar.
Segunda nota picante: Se quiserem mais é só pedir.
Terceira nota: Espero ter correspondido á "pica" pedida, senão,... que pique quem quiser! Aceitam-se sugestões e nada de reclamações.

sábado, 12 de janeiro de 2008

Segundo o jornal Expresso, "Serra da Estrela abre-se ao mundo"

O Suplemento de Economia do Jornal Expresso desta semana publica uma reportagem de duas páginas com o titulo “Serra da Estrela abre-se ao Mundo”.
Trata-se de um trabalho jornalístico sobre o conjunto de investimentos de 650 milhões de euros em perspectiva para esta região, dos quais se destaca um Aeroporto Internacional na Covilhã com rotas “low-cost”, para colocar a região no mapa dos destinos de neve.
Outro investimento previsto é a abertura do túnel de Seia á Covilhã(!) com um custo previsto de 150 milhões de euros. Diz a este propósito o jornal que “o túnel terá 8 Km, poupando 70 Km de estrada á superfície, … Seia ficará apenas a 15 minutos da A23, que hoje já serve a Covilhã”.
O pacote de investimentos contempla as telecabines da Torre (20 milhões), o Parque Neve e Ski de Gouveia (12 milhões), o CISE de Seia, já construído (6 milhões), uma Estância de Montanha nas Penhas Douradas (10 milhões), Ampliação da Estância de Esqui (4 milhões), Estância de Montanha nas Penhas da Saúde (50 milhões), Resort Vale Glaciar (40 milhões), Estância Termal de Unhais da Serra (12,5 milhões) e por aí fora.
Ou seja, estradas, hotéis e túneis são as apostas, nos discursos dos Presidentes da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto, da Região de Turismo, Jorge Patrão e da Turistrela, Costa Pais.
Para Eduardo Brito, Presidente da Câmara de Seia, segundo o Expresso, - o fundamental para já, é a ligação pelo IC7 a Coimbra e pelo IP3 à A25. Seria uma excelente lufada de ar fresco. O governo não pode deixar isto como andou nos últimos 20 anos”.

Seia, que futuro?

No nosso concelho, como em tantos outros, todos somos chamados a dar sugestões sobre a governação local, numa espécie de “Democracia participada”.
No futebol, chama-se “Treinador de bancada” àquele que dá palpites, tácticas e sugestões diversas. Sem ser com sentido pejorativo, é uma figura essencial da contenda futebolistica e que acaba tantas vezes por influênciar decisões e estratégias a seguir.
Na política autárquica a situação também é semelhante, numa óptica positiva.
Não foi por nada que ficou celebre a frase de Kennedy, quando disse para não lhe pedirem o que podia fazer pela América, mas o que cada um podia fazer pelo país.
Aqui em Seia, aplica-se o mesmo slogan: o que é que cada um de nós pode fazer para ajudar!
Por isso e não só, neste modesto blogue, abro também a porta a ideias e sugestões, porque é preciso alargar horizontes.
Hoje as Câmaras Municipais, como as empresas modernas encomendam estudos e planos de desenvolvimento, todavia, na chamada opinião pública pode “beber-se” muita ideia e sugestão.
Por isso fica o desafio para este peditório de ideias, a que podemos chamar “Seia, que futuro?”

Lauro António filma saga de Delgado

Personalidades dos mais diversos quadrantes políticos - de Jaime Nogueira Pinto a Otelo Saraiva de Carvalho - integram um documentário que o cineasta Lauro António está a rodar para a RTP sobre a figura de Humberto Delgado (1906-65). Obviamente, Demito-o é o título deste filme, que deverá ser exibido no canal público a 10 de Maio - precisamente na data em que se completa meio século sobre a polémica conferência de imprensa em que o "General sem Medo" admitiu pôr fim ao longo consulado de Salazar. Esta frase, que ficou para a história, marcou o arranque da campanha presidencial de 1958, que observadores insuspeitos consideram ter sido ganha por Delgado contra o candidato oficial do regime, Américo Tomás. A fraude eleitoral então registada impediu-o de assumir a Presidência.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Afinal aqui á volta são quase todos a favor dos túneis da Serra

Afinal, a questão dos IC’s parece mais complicado do que parece. Por estes dias ficámos a saber que quase toda a gente aqui á volta é a favor dos Túneis. Os Presidentes das Câmaras de Manteigas, Gouveia e Covilhã são a favor dos Túneis e até o Secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, segundo o Jornal Diário XXI, se mostrou favorável a esta obra gigantesca e cara.
Já só falta saber ao certo o que é que Oliveira do Hospital diz, embora se saiba que o seu Presidente se tenha pronunciado a favor do traçado pela zona de Alvoco.
Por este andar, corremos o risco de Seia ser o único concelho a não optar pelos túneis, embora estes até favoreçam significativamente o nosso concelho, malgrado algum prejuízo resultante para o sector turístico.
O facto dos órgãos autárquicos de Seia não optarem pela solução dos túneis, teve objectivamente a ver com o facto de se poder perder muito tempo com essa grande obra de regime, perdendo-se tempo nos enredos da discussão e da complexidade e esta zona poder andar mais vinte ou trinta anos para ter uma via de acesso condigna.
Em minha opinião pessoal, continuo a achar que pode haver aqui outros interesses político financeiros que evitem o avanço da obra, daí a necessidade de atrasar o processo pela via da presumível complexidade da decisão! Para além disso, é preocupante constatar-se que o Secretário de Estado, num lado mostrar-se favorável a uma opção e noutro manifesta-se inclinado para outra solução. Sem querer ser ave de mau agoiro, ocorre-me dizer que pode estar aqui subjacente aquele receio que já em tempos aqui manifestei, do facto do Primeiro-Ministro ter anunciado IC’s e Auto-Estradas para várias zonas do interior do país e não ter anunciado nada para esta zona.
A ver vamos, mas é preciso acreditar e eu acredito que este governo vai deixar marca neste como noutros sectores da vida do concelho de Seia.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

PS - Por Seia

Seia é a nossa bandeira e por ela hasteamos muitas causas e acenamos a várias ambições no afã de vermos a concretização daquilo que consideramos o melhor para o desenvolvimento desta terra.
Por natureza, tenho procurado ao longo dos anos pautar-me pela positiva, realçando sobretudo as nossas potencialidades, humanas e naturais, enaltecendo as nossas capacidades, ambições e concretizações. Nunca foi meu apanágio ir pelo derrotismo ou pelo bota-abaixismo.
Por aí sempre fui e irei, procurando valorizar o que é nosso, o que é bom. Fui inclusivamente protagonista da organização, em Junho de 2002 da I Gala do Concelho de Seia, onde foram homenageadas 67 pessoas e instituições do concelho, cujos currículos publiquei num pequeno livro chamado “Estrelas da Serra”, (o qual possuo ainda vários exemplares que posso oferecer a quem solicitar).
O pessimismo deixo aos derrotistas, não deixando nunca de denunciar o que julgo ser errado, dando a cara, como neste blogue onde me exponho.
A bajulação também nunca foi meu forte. Solidário sim, nas boas e nas horas más, sobretudo nestas e pouco mais fora disso. E ás vezes as adversidades acabam por ser bálsamos e os arremessos da má moeda, vitaminas para o cérebro e impulsos para a acção.
Vem tudo isto a propósito de nada e de coisa nenhuma, ou se quisermos apenas num contexto de pontos nos ii’s, que é como quem diz, recados para os incomodados.
Como no “Cântico Negro” de José Régio, “Só vou por onde me levam os meus próprios passos”,…
Regressando a Seia, julgo que é tempo de voltar à raiz da nossa identidade, como povo serrano, valorizando os nossos. Os novos pelo talento e os mais velhos pela experiência. Os que moram cá, mas também os de cá a labutar lá fora, no Litoral ou no Estrangeiro. Valorizar os que muito lutaram no passado para construir o concelho, porque uma terra vale pelas pessoas que tem, pelo que fazem e pelo que deixam fazer.

PS,S – Por Seia, Sempre!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Este fim de semana Academia Sénior Inaugura sede e Cantam-se as Janeiras

Dois pequenos acontecimentos marcam a agenda de Seia neste fim de semana, mais propriamente o Sábado.
Á tarde, a Academia Sénior vai inaugurar as suas novas instalações, no antigo edificio da Casa dos Magistrados, que foi adquirido e recuperado pela Câmara e onde será agora a "casa" da Academia, uma instituição constituida por pessoas bastante dinâmicas, lideradas pela Professora Dirce.

Á noite, decorre na Casa da Cultura o 2º Encontro Luso Espanhol de Cantares de Janeiras, para quem quiser recordar a tradição das Janeiras, desta vez com 4 ranchos portugueses (Seia, São Romão, Cercal e S. Mamede de Infesta) e um Espanhol, da Província de Salamanca.

A entrada é livre.

Sabugueiro no seu melhor

Esta é uma imagem do Sabugueiro com neve tirada neste Inverno por Luís Silva, do blogue http://oceanodepalavras.blogspot.com, a quem agredecemos o envio da foto, aproveitando para recomendar a quem ainda não foi ao "Oceano de Palavras", que "mergulhe". Vale a pena.
A foto foi tirada a partir de um parque de estacionamento, na Estrada 339, depois da aldeia, quem sobre para a Torre.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Mau estado das estradas

À minha caixa de correio electrónico chegarem duas mensagens denunciando o mau estado em que se encontra a Estrada de Seia para S. Martinho, com pedido apenas de chamada de atenção, sem necessidade de identificação “para não haver má interpretação”.
Aqui fica a chamada de atenção.
Já agora, fica também o meu reparo ao IEP, relativamente à Estrada 339, que liga Seia à Torre. Está outra vez em muito mau estado.
Relativamente à informação rodoviária do estados das estradas no maciço central da Serra da Estrela , está em pleno Funcionamento , quer no acesso por Seia (EN 339) quer pelo acesso de Loriga (EN 338). Parabéns!

Muito caminho para andar, muito assunto a abordar... sem pressa

Um blogue serve para isto mesmo: - Informar e ser informado. Partilhar ideias, sugestões e reflexões e no caso deste SEIAPORTUGAL tem vindo a acontecer isso mesmo. A experiência tem sido positiva e agradavelmente entusiástica. Tenho sido muito abordado na rua sobre os propósitos do blogue, por gente de vários quadrantes, quer políticos, quer sociais, quer profissionais. A reacção tem sido boa!
Falar de Seia e dos assuntos que têm a ver com o concelho é um propósito que norteia o blogue. E não é provincianismo. É tão só, se quisermos, uma forma de fazer fruir ideias, fugindo à forja do costume, tantas vezes alimentada por “corjas” anónimas e bafientas, se bem que identificadas e algumas delas já tenham tentado alfinetadas por aqui!
Como ninguém tem o exclusivo da propriedade, arrogamo-nos no direito, como qualquer um, de escrever, explanando a todo o cumprimento o que apetece dizer, sem rede e sem receio.
Por aqui é que vamos, e tanto vamos à frente, como ao lado dos que, como nós ou como qualquer outro se atrevem a dar voz ao pensamento.
E se de todo não valer mais nada, que valha o exercício livre de pronunciar o verbo e concitar a discussão.
Como em tudo na vida há assuntos tabu, nesta como noutras terras, mas por aqui entende-se que há que não dar muito espaço ao proibido e assim, o melhor é ir aos poucos, porque há muito caminho para andar, muito assunto a abordar, sem descorçoar, e sem pressa.

domingo, 6 de janeiro de 2008

"Foi Assim" que Zita Seabra, Pina Moura e outros saltaram do PC para o dinheiro

Acabei de ler no princípio das férias de Natal o livro de Zita Seabra “Foi Assim”.
Desde há muito que me fascina o período “antes do 25 de Abril” em Portugal, do ponto de vista histórico. Agora está muito na moda o Salazar, mas a mim sempre me seduziu mais o lado dos que combatiam a ditadura, embora me prepare para um deste dias ler “Máscaras de Salazar”, de Fernando Dacosta!
Goste-se ou não de Zita Seabra, até porque, como diz Vasco Pulido Valente, “Zita Seabra é como a França para Tocqueville: pode ser à vez, objecto de admiração, de ódio, de piedade e de terror”, mas despertam-me curiosidade as histórias dos que lutaram pela liberdade, (ou não fosse o livro da minha vida - "Longo Caminho para a Liberdade" de Nelson Mandela). E esta senhora, como tantos outros, sobretudo comunistas, viveram em Portugal períodos “fascinantes”, na clandestinidade, resultante de um trabalho extremamente laborioso, eximio, meticuloso e deveras perigoso.
Só que, como se sabe, depois de conquistada a liberdade, Cunhal quis implantar ele próprio a sua ditadura e deu no que deu!
Afinal o PCP não sabia mover-se em democracia; afinal a União Soviética não era como a pintavam; o Socialismo e o Marxismo não constituia afinal o sonho vermelho com que sempre sonhavam, nem eram ideologias capazes de desenvolver qualquer país, até que se deu a Perestroika. Com ela houve a debandada de muitos comunistas pelo mundo fora e no caso português, o que deu mais brado foi o de Zita Seabra, que saltou depois para o PSD! O Pina Moura e o Zé Magalhães inscreveram-se no PS e tantos outros se arrumaram num e noutro partido. O caso agora da actualidade é o da Deputada Luísa Mesquita, “corrida” do Partido e que está a sofrer na pele as consequências da sua ousada independência.
Curiosamente tanto Pina Moura como Zita Seabra foram de um extremo para outro, porque acho que nunca vi ninguém ganhar tanto dinheiro em Portugal como eles hoje ganham. Acabam por ser dos mais bafejados pelo sistema capitalista, ideologia que tanto combateram! Enfim mudaram de opinião e o empenho, engenho e arte que outrora colocavam para implementar a igualdade de classes, colocam agora na causa financeira, nem que para tal tenham de vender a alma ao diabo, ou Portugal aos Espanhóis!

Em matéria de leitura, estou a acabar agora “Rio das Flores” de Miguel Sousa Tavares, um romance que curiosamente retrata um período que vai da queda da monarquia a meados do Estado Novo, mas dele falarei mais tarde, assim como do “Sétimo Selo” de José Rodrigues dos Santos, onde a questão ambiental se revela bastante preocupante e enigmática.
Se o leitor quiser entrar no debate sobre estes livros e temas, faça favor de entrar!

sábado, 5 de janeiro de 2008

Fotos de Armando Figueiredo

Pormenor da Serra da Estrela no seu esplendor, com neve e várias linhas do horizonte, entre nuvens e montanhas, entre o azul e o branco do céu e das nuvens e o cinza do granito.



Pormenor desta Serra "imensa e enigmática", como dizia Miguel Torga, ou este "Gigante Adormecido" como muitos de nós ainda lhe chamam.




Aqui é uma imagem nocturna da igreja antiga de São Romão. Foto também enviada por Armando Figueiredo, de São Romão.

Nota: A "blogaria" assim é mais bonita, com a participação (saudável) de todos. Por aqui estamos sempre ao dispor.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Fotografias de Carlos Moura


Estas e outras (magníficas) fotografias de Carlos Moura no seu Blogue
http://carlosmoura-cmoura.blogspot.com a merecer uma visita.


quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Workshop de cinema documental

Estão abertas as inscrições para um Workshop de Cinema Documental que decorrerá na Casa Municipal da Cultura nos dias 26 e 27 de Janeiro.
O referido Workshop é orientado por Jorge Pelicano, repórter de imagem da SIC e realizador do Documentário “Ainda Há Pastores?” - Prémio Lusofonia no Cine'Eco 2006 e muitos outros prémios em festivais internacionais.
As inscrições são gratuitas e limitadas e podem efectuar-se na Câmara Municipal de Seia (Gabinete Cultural) o quanto antes.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Soraia Chaves no seu melhor

Soraia Chaves depois de ter dado nas vistas em "O Crime do Padre Amaro", volta a sobressair, desta vez no filme “Call Girl”. Um filme potente onde a actriz, bela e sensual se expõe por inteiro, numa história que gira também ela á volta da corrupção.
Lauro António no seu blogue refere que depois de “Corrupção” e de “Call Girl”, o negócio da corrupção não vai tão cedo desaparecer do cinema nacional. Após a exploração dos “faits divers” no “vende-vende” dos jornais e na televisão, chegou a vez do cinema. A ameaça de uma longa fornada está eminente.